Sem respostas e ficando louca, mas vai dar certo. |
É início de agosto e adoraria trazer uma mensagem com respostas, mas não estou podendo no momento. Na verdade, sinto que o que menos encontro ultimamente são respostas.
Há alguns meses o Lucas, meu nem tão bebê assim de dois anos, descobriu uma nova habilidade: A de acordar no meio na noite e vir dormir na minha cama, entre a mamãe e o papai. Se levanto 999 vezes para colocá-lo de volta na caminha dele, ele levanta 1000 para voltar para a minha. Já conversei com pediatra, li artigos e mais artigos em revistas de maternidade, sono, educação infantil... Fiz um milhão de Googles, mas ainda não descobri como fazer o meu filho PELOAMORDETUDO dormir na cama dele. Você teria a resposta? Por favor compartilhe nos comentários.
Também gostaria de descobrir a resposta — com data e hora! — para saber quando é que a vida vai voltar ao normal e como é que vai ser esse novo normal. Quando é que vou perder o medo de ir ao mercado? Ou quando é que vou poder ir ao cinema de novo? Pegar um avião para poder dar um abraço bem gostoso na minha família? Li artigos e mais artigos, fiz Google e pesquisei a opinião de um zilhão de especialistas. Mas, como já disse no primeiro parágrafo, não estou podendo dar respostas.
Mas sabe o que estou podendo? Dar a esperança de que tudo é uma fase. Aliás, esse foi um dos maiores ensinamentos da maternidade: Fica tranquila. Não tem data, mas passa. Tudo é fase. O peito está rachado de amamentar? Vai passar, é fase. O bebê chora com cólica? Vai passar, é fase. A cria fica fugindo do quarto para ir dormir na cama da mamãe e do papai? Vai passar, é fase (estou me agarrando nisso, até porque nunca conheci um adulto que ainda dorme com os pais). O mundo está em caos, só dá para sair de casa usando máscara, estamos todos longe de todo mundo? Vai passar, é fase.
O mundo dá voltas, o sol vai nascer de novo, vamos aprender com as experiências e (espero!) nos tornar melhores. "Tudo vale a pena se a alma não é pequena".
Já estamos em agosto e continuo sem respostas. Mas tenho esperança. Vai passar, é fase.
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